29 dezembro 2017

Polidrâmnio


É o aumento excessivo do volume do líquido amniótico, classicamente considerado quando superior a 2.000 ml. Sua frequência é ao redor de 1% e sua importância se deve ao aumento da morbidade e mortalidade perinatais.
  • Alterações do Volume do Líquido Amniótico
  • Aumento acima 95% percentil para idade gestacional
  • Aumento acima 97,5% percentil para IG
  • Volume superior a 2.000 ml
  • Incidência: 0,4 e 1,5% das gestações

Etiologia
  • Malformação Fetal (50%);
  • SNC: Anencefalia, mielomeningocele, hidrocefalia;
  • TGI (Trato Gastro Intestinal): atresia do esôfago, hérnia diafragmática, estenose do duodeno, pâncreas anular, gastrosquise, onfalocele, fenda palatina;
  • Respiratório: MAC (malformação adenomatóide cística congênita), hipoplasia palatina;
  • Urinárias: doença multicística, tumores renais;
  • Cardíacas: doenças valvares, arritmias cardíacas;
  • Musculoesqueléticas: displasias esqueléticas.

Outras Causas Fetais
  • Doença Hemolítica Perinatal (DHPN);
  • Infecções;
  • Hidropisia Não-Imune.
Maternas

→Diabetes;
→Aloimunização Rh - Consiste na sensibilização ao antígeno D presente na superfície eritrocitária. Durante a gestação e parto, pequenas quantidades de hemácias fetais podem atingir a circulação materna.

Patologias placentárias: Síndrome do transfusor transfundido, corioangioma, placenta circunvalada (não é uma patologia de malformação placentária e sim de inserção da membrana que leva a uma produção aumentada de LA).
Idiopática - (34-63% dos casos)

Classificação

Quanto ao volume: leve, moderada, acentuada.
Quanto à instalação: aguda e crônica

Aguda: aparecimento rápido (menos que 24h ou poucos dias), mais frequente antes da 24ª sem.

Crônica: desenvolvimento no decorrer da prenhez, mais frequente no terceiro trimestre.

Diagnóstico

O diagnóstico da polidramnia é suspeitado clinicamente:
  • Aumento da altura uterina em relação à idade gestacional;
  • Aumento do ganho ponderal materno;
  • Sobredistensão uterina e dificuldade de palpação das partes fetais e de ausculta dos BCF.
  • Sistematicamente, devem ser pesquisados o Diabetes mellitus e a presença de malformações fetais.
  • De certeza, o diagnóstico é ultra-sonográfico, dado pelo achado do ILA maior que o percentil 95 para a idade gestacional considerada.
Conduta

Investigar infecções congênitas:
  • Toxoplasmose;
  • Rubéola;
  • Citomegalovírus;
  • Varicela (catapora);
  • Parvovírus B19;
  • HIV (AIDS);
  • Sífilis;
  • Herpes;
  • Hepatite B.
  • Rastrear diabetes mellitus;
  • TS e Teste de Coombs;
  • USG morfológico;
Para executar esse segundo método, são feitas algumas medidas dos "bolsões" de líquido em alguns quadrantes determinados no útero, sobretudo o maior bolsão. A soma dos valores determina os padrões que definem o ILA. Assim, os possíveis resultados são:
  • Ecocardiográfica fetal;
  • Estudo citogenetico fetal;
  • Teste de kleihauer.
O volume de líquido amniótico aumente no decorre da gestação, e costuma chegar à sua quantidade máxima por volta das 34 semanas em torno de 800 ml e 1 litro, após ele período o volume tende a diminui gradativamente até o nascimento. Quando há indícios de polidrâmnio, esse volume pode chegar a até 3 litros.

Se houver sinais de desconforto materno o esvaziamento deverá ser realizado. O esvaziamento é feito pela amniocentese e através de agulha calibrosa e inserção de cateter ligado a frasco a vácuo.

Recomenda-se a retirada lenta e gradual do líquido amniótico, para evitar a descompressão brusca, podendo levar a riscos maternos e fetais (descolamento prematuro da placenta, choque materno, óbito fetal, etc.). Sugere-se a retirada de cerca de 200 ml/hora (ou cerca de 3 ml/minuto) até a melhora da sintomatologia respiratória materna ou até atingir um total máximo de 500 a 1000 ml. O polidrâmnio volta a se formar e excepcionalmente nova punção pode ser realizada.

No sentido de diminuir a formação de líquido amniótico pode-se empregar o uso drogas medicamentosas, cuja função é diminuir a função renal fetal, não devendo ultrapassar a 34ª semana. Tais cuidados são necessários para evitar complicações temidas do uso de medicamentos na gestação, que é o fechamento precoce do duto arterioso.

Para o parto é recomendável o prévio esvaziamento. Muitas vezes surge quadro de hipossistolia, o que pode ser corrigido com ocitócicos. A via de parto é escolhida de acordo com a indicação obstétrica.

Tratamento de acordo com a etiologia
  • Corrigir causas maternas;
  • Corrigir causas fetais;
  • Controle do peso materno;
  • Controle altura uterina;
  • Controle circunferência abdominal;
  • Obsevar edema materno;
  • Repouso relativo;
  • Dieta hiperprotéica.
Complicações
  • Dispnéia materna;
  • TPP - Trabalho de parto prematuro;
  • RPM - Rotura prematura das membranas;
  • DPP - Descolamento prematuro de placenta;
  • Prolapso de cordão.



17 outubro 2016

Alho Combate Infecções e Ajuda a proteger o Coração

O alho tem propriedades terapêuticas conhecidas desde a época dos faraós no Egito
Seu poder terapêutico é conhecido há milênios e acredita-se que o uso venha desde a época dos faraós no Egito, inclusive, como moeda de troca.
A lista dos benefícios para quem consome ao menos um dente de alho cru por dia é extensa. Pesquisas comprovam o potencial contra doenças e o ingrediente tem ganhado cada vez mais espaço. Além de antibiótico natural, que atua no combate a várias infecções, também auxilia no controle da pressão, da glicemia, reduz o colesterol, previne problemas cardiovasculares, aumenta a imunidade e tem ação anticancerosa.
Seu poder terapêutico é conhecido há milênios e acredita-se que o uso venha desde a época dos faraós no Egito, inclusive, como moeda de troca. Alho e cebola eram acrescentados à dieta dos escravos que participavam da construção das pirâmides, justamente porque os alimentos aumentavam a força e o vigor dos trabalhadores.

A verdade é que a lista de benefícios está diretamente ligada à quantidade de bons "ingredientes" que compõem o famoso tempero. Até agora, foram identificados cerca de 30 componentes com efeitos positivos para a saúde. A maioria deles está concentrado no bulbo, aquela parte branca que popularmente é conhecido como a "cabeça", composta pelos "dentes" do alho.
Entre os principais, estão os compostos sulfurados, como a aliina, a alicina e o ajoeno, responsáveis pelo odor e sabor forte e característico do alimento. A presença dos sulfurados é cerca de três vezes maior do que em outros vegetais também ricos nestes compostos, como a cebola e o brócolis.
É por causa deles que o alho tem propriedades anti-inflamatórias, anticoagulantes e antifúngicas. No entanto, a maioria dos componentes sulfurados não está presente nas células intactas. São liberadas apenas quando ele cortado ou mastigado. É por isso que é preciso partir antes de ser consumido.
Um estudo realizado pela Universidade de Brasília (UnB), em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), revelou que a alicina, por exemplo, auxilia no controle das taxas do colesterol e diminui o risco de infarto agudo no miocárdio. O selênio, outro componente presente, é um poderoso antioxidante que fortalece o sistema imunológico e ajuda a afastar o risco de tumores. O alho também é rico em vitamina C, que combate infecções, e vitaminas do complexo B, que combatem o desânimo.
Quanto consumir por dia?
Embora as propriedades terapêuticas sejam reconhecidas pelo Ministério da Saúde e pelo FDA (órgão governamental dos EUA ligado ao controle de alimentos), não há um consenso sobre a quantidade diária ideal para sentir os efeitos benéficos. "Um dente de alho cru por dia já é o suficiente. No entanto, se ele for refogado, devemos garantir o consumo de dois", sugere a nutricionista Vanderli Marchioli, vice-presidente da Associação Brasileira de Fitoterapia. Alguns órgãos internacionais, como o Ministério da Saúde do Canadá e a Agência Federal de Saúde Alemã, sugerem a ingestão de quatro gramas de alho cru por dia ou 8 mg de óleos derivados.
Por que o cheiro é tão forte?
O odor forte e característico desse alimento só é liberado quando ele é picado, amassado ou cortado. Ao picar um dente de alho, por exemplo, uma enzima chamada alinase entra em contato com uma substância chamada de aliina. Essa reação produzirá a alicina, responsável pelo cheiro e pelo sabor do alho.
Cru, assado ou frito?
Embora o gosto seja mais acentuado, consumir o ingrediente cru é a melhor forma de garantir a absorção de todos os nutrientes. Para disfarçar o sabor, é possível misturá-lo a pastas ou maionese, por exemplo. Se a opção for comê-lo cozido, o ideal é que o tempo no fogo não ultrapasse 20 minutos e a temperatura não passe de 100 ºC. "Após 40 minutos de cocção já se observa uma redução na capacidade antioxidante. O mesmo acontece quando ele é frito", explica a pesquisadora da USP e especialista no tema, Jocelem Salgado.
Vale substituir o consumo in natura por cápsulas?
De acordo com Vanderli, é possível fazer a substituição, desde que as cápsulas sejam adquiridas em locais seguros. A pesquisadora Jocelem alerta que antes de começar a ingestão das cápsulas, é preciso buscar orientação de um profissional da saúde. "O uso crônico e em excesso pode causar mau hálito, suor e perturbações gastrintestinais, como ardência, diarreia, flatulência e mudanças da flora intestinal".
Tem contraindicação?
Algumas pesquisas apontam que o consumo não é indicado para indivíduos medicados com anticoagulantes (como a varfarina) por conta do risco de hemorragias. Quem é alérgico ao enxofre —que está presente nos compostos sulfurados do alho— pode apresentar dermatites, asma, rinite, conjuntivite e urticária. Além destes efeitos colaterais, o consumo excessivo do alho pode interferir na eficácia terapêutica de alguns medicamentos.
10 benefícios do alho
→    Antibiótico natural;
→    Baixa o colesterol;
→    Protege o coração;
→    Favorece a circulação
→    Contém uma dose elevada de vitamina C;
→    Auxilia no controle da pressão;
→    Auxilia no controle da glicemia;
→    Melhora a imunidade;
→    Tem ação anticancerosa.



16 maio 2016

Coração e pulmão artificiais salvam vidas de gestante com gripe H1N1 e seu bebê.


Técnica foi utilizada pela primeira vez na América do Sul evitando a interrupção da gravidez.
Grávida de sete meses, Isabella Villela, de 30 anos, contraiu a gripe H1N1 e ficou uma semana entre a vida e a morte. Uma técnica em que equipamentos executam as funções de pulmões e coração foi o que salvou mãe e bebê, no CTI de um hospital no Rio de Janeiro.

Na América do Sul, esta foi a primeira vez que a chamada Oxigenação por Membrana Extracorpórea (ECMO, na sigla em inglês) conseguiu evitar a interrupção da gravidez numa paciente com insuficiência respiratória aguda.

"Comecei a tossir e a ter febre baixa, de 38 graus. Tentei resolver em casa, chupando pastilhas. Após três dias procurei os médicos: a tosse piorou tanto e tão rápido que parei de respirar", conta a moça, que desenvolveu pneumonia.

Segundo o Ministério da Saúde, gestantes integram o grupo prioritário para receber vacinas nos postos de saúde durante as campanhas de imunização contra a gripe, como a que está em vigor até o próximo dia 20. Grávidas são quatro vezes mais suscetíveis do que a população em geral a terem complicações severas causadas pelo vírus H1N1.

Na madrugada de 16 de abril, Isabella foi internada no Hospital e Maternidade Santa Lúcia, na Zona Sul da cidade, onde permaneceu por três semanas – uma das quais em coma induzido, submetida à ECMO.

"O sangue circula todo pela máquina e volta 100% oxigenado ao paciente. Além disso, o doente é entubado, para respirar. Estes coração e pulmão 'auxiliares' permitem que o organismo funcione num ritmo mais lento e ganhe força para receber os medicamentos e lutar contra a infecção", explica a médica intensivista Celina Acra, coordenadora do CTI de adultos do hospital.

Riscos

A ECMO, que chegou ao Brasil há menos de dez anos, proporciona a pacientes com problemas cardíacos e pulmonares extremos um aumento de 20% para 60% na chance de sobrevivência, mas também oferece riscos.

"Tentamos duas formas de ventilação mecânica na Isabella, antes de optar pela ECMO, mas não adiantaram. O maior risco da técnica é o de sangramentos", ressalta Celina.

Para que o sangue circulasse pela máquina, foi preciso puncionar duas veias grossas, no pescoço e numa das pernas da gestante, além de ministrar-lhe anticoagulantes, medicamentos usados para evitar a formação de coágulos dentro dos vasos sanguíneos. "O monitoramento é rigoroso, de quatro em quatro horas", afirma a médica.

Outro risco é o de aparecimento, no futuro, de lesões na membrana dos pulmões, induzidas pela quantidade grande de oxigênio fornecida ao paciente. "Oxigênio em excesso é tóxico. Mas se o doente está morrendo, temos que salvar sua vida. Só depois vamos pensar em tratar as lesões, se ocorrerem", declara Celina.

A decisão da equipe foi garantir não apenas a sobrevivência de Isabella, mas também do bebê.

"Dependendo da idade gestacional, é uma opção tirar a criança para salvar a mãe. Mas optamos por não fazê-lo. Como temos maternidade e obstetrícia dentro do hospital 24 horas, tivemos segurança na tomada da decisão", afirma Celina, que coordena equipe de dez médicos no CTI, entre eles Vicente Dantas, Rodrigo Amâncio e Ana Lucia Traiano, que acompanharam Isabella de perto.
Outro responsável pelo caso foi o cardiologista Alexandre Siciliano, coordenador da equipe da ECMO.

"Graças a estes médicos e à rapidez com que adotaram a técnica vou ter meu primeiro filho. Ele virá ao mundo na Santa Lúcia, na primeira quinzena de julho. Meu pequeno Heitor, como eu, é um sobrevivente, um lutador", emociona-se Isabella, psicóloga que vive há cinco anos com Diego, de 30 anos, professor de Educação Física.
Após a alta da moça, os dois decidiram oficializar o casamento, antes da chegada da criança.

Vacina, e nada de automedicação

Isabella não chegou a tomar a vacina contra a gripe. "Quando peguei o vírus H1N1, a campanha ainda não tinha começado. Faço um alerta às gestantes: vão aos postos de saúde ou clínicas tomar a dose. E, caso tenham sintomas, mesmo que leves, não tentem se automedicar. Procurem rapidamente um hospital para não perderem seus bebês", aconselha.

A higienização constante das mãos, com água e sabão ou álcool em gel, também é uma medida preventiva, mas não dispensa a vacinação.

Segundo estudos analisados por médicos da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, as complicações mais frequentes do H1N1 em gestantes são pneumonia, que causa a maioria das mortes, além de insuficiência renal aguda e edema ou embolia pulmonar. Em relação aos bebês, os problemas que mais surgem são aborto, sofrimento fetal agudo e nascimento pré-termo.

Este ano, o surto de gripe começou antes do esperado no Brasil, segundo o Ministério da Saúde. Em fevereiro, ainda em pleno verão, a região Sudeste já apresentava casos. Por isso, 22 Estados brasileiros resolveram antecipar para meados de abril o início da campanha de vacinação, marcado para dia 30 daquele mês.

A imunização continua a ser feita nos postos de saúde pelo menos até o próximo dia 20. Além das grávidas, fazem parte do grupo de maior risco de complicações mulheres que deram à luz há menos de 45 dias, crianças de 6 meses a 5 anos, idosos e doentes crônicos.

Este ano, até 23 de abril, foram registrados 1.880 casos de gripe no Brasil, dos quais 1.571 causados pelo vírus H1N1. Deste total, 290 pessoas morreram.

A Região Sudeste concentra o maior número de casos (1.106) da doença. O Estado com situação mais crítica é São Paulo, com 988 episódios da gripe e 149 óbitos.








16 novembro 2015

Microcefalia



Etiologia

A microcefalia pode ser congênita, adquirida ou desenvolver-se nos primeiros anos de vida. A microcefalia pode ser provocada pela exposição a substâncias nocivas durante o desenvolvimento fetal ou estar associada com problemas ou síndromes genéticos hereditários.
Diversos fatores podem predispor o feto a sofrer os problemas que afetam o desenvolvimento normal da cabeça tanto durante a gravidez quanto nos primeiros anos de vida. Assim, as causas são divididas em duas categorias:

Congênitas
  •  Consumo de álcool durante a gravidez; 
  • Uso de Drogas; 
  • Diabetes materna mal controlada; 
  •  Hipotiroidismo materno; 
  • HIV materno; 
  •  Insuficiência placentária; 
  • Anomalias genéticas; 
  • Infecções durante a gravidez, especialmente rubéola, citomegalovírus e toxoplasmose; 
  • Doenças metabólicas na mãe como fenilcetonúria; 
  • Exposição à radiação durante a gestação; 
  • Uso de medicamentos contra epilepsia, hepatite ou câncer,nos primeiros 3 meses de gravidez;

Além destas, existe suspeita de que doenças como dengue, Zika vírus ou febre chikungunya durante a gestação também estejam ligadas à microcefalia.

Pós-natais
ð Má-formação do metabolismo;
ð Síndromes por problemas genéticos (Síndrome de Rett);
ð Infecções intra-craneais (encefalite e meningite);
ð Intoxicação por cobre;
ð Hipotiroidismo infantil;
ð Anemia crônica infantil;
ð Traumas disruptivos (como AVC); 
ð Insuficiência renal crônica.
Classificação

Primária - quando os ossos do crânio se fecham durante a gestação, até os 7 meses de gravidez, o que ocasiona mais complicações durante a vida,
Secundária - quando os ossos se fecham na fase final da gravidez ou após o nascimento do bebê.

Diagnóstico
O diagnóstico da microcefalia pode ser feito durante a gestação, com os exames do pré-natal, e pode ser confirmado logo após o parto através da medição do crânio. Exames como tomografia computadorizada ou ressonância magnética ao cérebro também ajudam a medir a gravidade da microcefalia e quais serão suas consequências para o desenvolvimento do bebê.

Sintomatologia

Dependendo da causa a microcefalia pode apresentar-se como anomalia isolada ou associada a outros problemas de saúde e síndromes. Sem espaço para o cérebro se desenvolver, é esperado uma sério déficit.
  • Atraso mental; 
  • Déficit intelectual; 
  • Paralisia; 
  • Convulsões; 
  • Epilepsia; 
  • Autismo; 
  • Rigidez dos músculos.
Tratamento

Apesar de não haver tratamento específico para a microcefalia, podem ser tomadas algumas medidas para reduzir os sintomas da doença. Normalmente a criança precisa de fisioterapia por toda a vida para se desenvolver melhor, prevenindo complicações respiratórias e até mesmo úlceras que podem surgir por ficarem muito tempo acamadas ou numa cadeira de rodas.

É uma condição neurológica em que o tamanho da cabeça é menor do que o tamanho típico para a idade do feto ou criança. Também chamada de Nanocefalia, constitui-se no déficit do crescimento cerebral, quer pelo pequeno tamanho da caixa craniana, quer pelo reduzido desenvolvimento do cérebro.