16 novembro 2015

Microcefalia



Etiologia

A microcefalia pode ser congênita, adquirida ou desenvolver-se nos primeiros anos de vida. A microcefalia pode ser provocada pela exposição a substâncias nocivas durante o desenvolvimento fetal ou estar associada com problemas ou síndromes genéticos hereditários.
Diversos fatores podem predispor o feto a sofrer os problemas que afetam o desenvolvimento normal da cabeça tanto durante a gravidez quanto nos primeiros anos de vida. Assim, as causas são divididas em duas categorias:

Congênitas
  •  Consumo de álcool durante a gravidez; 
  • Uso de Drogas; 
  • Diabetes materna mal controlada; 
  •  Hipotiroidismo materno; 
  • HIV materno; 
  •  Insuficiência placentária; 
  • Anomalias genéticas; 
  • Infecções durante a gravidez, especialmente rubéola, citomegalovírus e toxoplasmose; 
  • Doenças metabólicas na mãe como fenilcetonúria; 
  • Exposição à radiação durante a gestação; 
  • Uso de medicamentos contra epilepsia, hepatite ou câncer,nos primeiros 3 meses de gravidez;

Além destas, existe suspeita de que doenças como dengue, Zika vírus ou febre chikungunya durante a gestação também estejam ligadas à microcefalia.

Pós-natais
ð Má-formação do metabolismo;
ð Síndromes por problemas genéticos (Síndrome de Rett);
ð Infecções intra-craneais (encefalite e meningite);
ð Intoxicação por cobre;
ð Hipotiroidismo infantil;
ð Anemia crônica infantil;
ð Traumas disruptivos (como AVC); 
ð Insuficiência renal crônica.
Classificação

Primária - quando os ossos do crânio se fecham durante a gestação, até os 7 meses de gravidez, o que ocasiona mais complicações durante a vida,
Secundária - quando os ossos se fecham na fase final da gravidez ou após o nascimento do bebê.

Diagnóstico
O diagnóstico da microcefalia pode ser feito durante a gestação, com os exames do pré-natal, e pode ser confirmado logo após o parto através da medição do crânio. Exames como tomografia computadorizada ou ressonância magnética ao cérebro também ajudam a medir a gravidade da microcefalia e quais serão suas consequências para o desenvolvimento do bebê.

Sintomatologia

Dependendo da causa a microcefalia pode apresentar-se como anomalia isolada ou associada a outros problemas de saúde e síndromes. Sem espaço para o cérebro se desenvolver, é esperado uma sério déficit.
  • Atraso mental; 
  • Déficit intelectual; 
  • Paralisia; 
  • Convulsões; 
  • Epilepsia; 
  • Autismo; 
  • Rigidez dos músculos.
Tratamento

Apesar de não haver tratamento específico para a microcefalia, podem ser tomadas algumas medidas para reduzir os sintomas da doença. Normalmente a criança precisa de fisioterapia por toda a vida para se desenvolver melhor, prevenindo complicações respiratórias e até mesmo úlceras que podem surgir por ficarem muito tempo acamadas ou numa cadeira de rodas.

É uma condição neurológica em que o tamanho da cabeça é menor do que o tamanho típico para a idade do feto ou criança. Também chamada de Nanocefalia, constitui-se no déficit do crescimento cerebral, quer pelo pequeno tamanho da caixa craniana, quer pelo reduzido desenvolvimento do cérebro.





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