Pólipo intestinal ou pólipo colônico é um pequeno
aglomerado de células das paredes do intestino, geralmente inofensivos. É uma
das condições mais comuns que afeta o intestino, ocorrendo em 15 a 20% da
população. Alguns são baixos e planos, outros são altos e se assemelham a um
cogumelo, podendo aparecer em qualquer parte do intestino grosso. Vale salientar
que alguns pólipos podem conter câncer colorretal. Como medida de segurança os
médicos removem e analisam todos pólipos suspeitos.
Causas
Mutações genéticas podem fazer com que as células
continuem a se dividir, mesmo quando novas células não são necessárias. Quando
este crescimento não regulado ocorre nas mucosas, como as paredes do tubo
digestivo, são chamados de pólipos.
Tipos
Existem duas categorias principais de pólipos
Os não neoplásicos e os neoplásicos.
Os pólipos não neoplásicos incluem:
- Pólipos hiperplásicos,
- Pólipos inflamatórios;
- Pólipos hamartomatosos.
Os pólipos não neoplásicos normalmente não se
tornam cancerígenos.
Pólipos inflamatórios podem ser observados com
colite ulcerosa ou doença de Crohn do cólon. Embora os pólipos em si não sejam
uma ameaça significativa, ter colite ulcerosa ou doença de Crohn no cólon
aumenta o risco geral de câncer de cólon.
Os pólipos neoplásicos incluem:
Adenomas e tipos serrilhados. A maioria dos pólipos
do cólon são adenomas. Os pólipos serrilhados podem se tornar cancerosos,
dependendo do tamanho e localização no cólon. Quanto maior um pólipo, maior o
risco de câncer, especialmente com pólipos neoplásicos.
Fatores de risco
Fatores que podem contribuir para a formação de
pólipos do cólon ou câncer incluem:
➜Idade - A maioria das pessoas com pólipos do cólon
tem 50 anos ou mais;
➜Condições intestinais inflamatórias, como colite
ulcerosa e doença de Crohn.
➜Histórico familiar;
➜Cigarro e consumo excessivo de bebidas alcoólicas;
➜Obesidade e falta de exercício;
➜Raça. Afro-americanos estão em maior risco de
desenvolver câncer de cólon.
➜Diabetes tipo 2 não controlada;
➜Doenças hereditárias como Polipose adenomatosa familiar,
Síndrome de Gardner, Síndrome de Turcot e Síndrome de Lynch.
Sintomas
Os pólipos do cólon geralmente não causam sintomas.
Porém algumas pessoas apresentam:
➡Sangramento retal. Isso pode ser um sinal de
pólipos do cólon ou câncer ou outras condições, como hemorroidas ou pequenas
lágrimas no ânus.
➨Mudança na cor das fezes. O sangue pode aparecer
como faixas vermelhas nas fezes ou fazer as fezes parecerem pretas. Uma mudança
de cor também pode ser causada por alimentos, medicamentos e suplementos.
➨Mudança nos hábitos intestinais. Constipação ou
diarreia que dura mais de uma semana pode indicar a presença de um pólipo do
cólon grande. Mas várias outras condições também podem causar mudanças nos
hábitos intestinais.
➨Dor abdominal;
➨Anemia por deficiência de ferro. O sangramento dos
pólipos pode ocorrer lentamente ao longo do tempo, sem sangue visível nas
fezes. O sangramento crônico rouba o corpo do ferro necessário para produzir a
substância que permite que os glóbulos vermelhos transportem oxigênio para o
corpo (hemoglobina). O resultado é anemia por deficiência de ferro, que pode
fazer você se sentir cansado e com falta de ar.
Diagnóstico
O exame mais sensível e frequentemente usado para
examinar pólipos e câncer intestinais é a colonoscopia.
- Colonoscopia;
- Colonografia;
- Sigmoidoscopia;
- Toque retal.
Tratamento
Pólipos com mais de 1 cm são removidos durante a
colonoscopia e examinados ao microscópio. Se os pólipos são muito extensos ou
inacessíveis para serem removidos na colonoscopia, pode ser necessário uma
ressecção cirúrgica da mucosa. Se é detectado um câncer, pode exigir
radioterapia e quimioterapia. Em algumas síndromes, toda a porção do intestino
afetada pode ser removida de uma vez (colectomia).
Complicações
Alguns pólipos do cólon podem se tornar cancerosos.
Os pólipos anteriores são removidos, menos provável é que eles se tornem
malignos.
Prevenção
➽Realizar exames regulares;
➽Mudanças no estilo de vida;
➽Reduzir consumo de álcool;
➽Abandone o cigarro;
➽Praticar exercícios regularmente;
➽Manter uma alimentação rica em fibras;
➽Uso de cálcio e vitamina D.
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