12 maio 2020

Pólipo Intestinal


Pólipo intestinal ou pólipo colônico é um pequeno aglomerado de células das paredes do intestino, geralmente inofensivos. É uma das condições mais comuns que afeta o intestino, ocorrendo em 15 a 20% da população. Alguns são baixos e planos, outros são altos e se assemelham a um cogumelo, podendo aparecer em qualquer parte do intestino grosso. Vale salientar que alguns pólipos podem conter câncer colorretal. Como medida de segurança os médicos removem e analisam todos pólipos suspeitos.

Causas

Mutações genéticas podem fazer com que as células continuem a se dividir, mesmo quando novas células não são necessárias. Quando este crescimento não regulado ocorre nas mucosas, como as paredes do tubo digestivo, são chamados de pólipos.

Tipos


Existem duas categorias principais de pólipos

Os não neoplásicos e os neoplásicos.

Os pólipos não neoplásicos incluem:

  • Pólipos hiperplásicos,
  • Pólipos inflamatórios;
  • Pólipos hamartomatosos.


Os pólipos não neoplásicos normalmente não se tornam cancerígenos.

Pólipos inflamatórios podem ser observados com colite ulcerosa ou doença de Crohn do cólon. Embora os pólipos em si não sejam uma ameaça significativa, ter colite ulcerosa ou doença de Crohn no cólon aumenta o risco geral de câncer de cólon.

Os pólipos neoplásicos incluem:

Adenomas e tipos serrilhados. A maioria dos pólipos do cólon são adenomas. Os pólipos serrilhados podem se tornar cancerosos, dependendo do tamanho e localização no cólon. Quanto maior um pólipo, maior o risco de câncer, especialmente com pólipos neoplásicos.

Fatores de risco

Fatores que podem contribuir para a formação de pólipos do cólon ou câncer incluem:

➜Idade - A maioria das pessoas com pólipos do cólon tem 50 anos ou mais;
➜Condições intestinais inflamatórias, como colite ulcerosa e doença de Crohn.
➜Histórico familiar;
➜Cigarro e consumo excessivo de bebidas alcoólicas;
➜Obesidade e falta de exercício;
➜Raça. Afro-americanos estão em maior risco de desenvolver câncer de cólon.
➜Diabetes tipo 2 não controlada;
➜Doenças hereditárias como Polipose adenomatosa familiar, Síndrome de Gardner, Síndrome de Turcot e Síndrome de Lynch.

Sintomas

Os pólipos do cólon geralmente não causam sintomas. Porém algumas pessoas apresentam:

➡Sangramento retal. Isso pode ser um sinal de pólipos do cólon ou câncer ou outras condições, como hemorroidas ou pequenas lágrimas no ânus.
➨Mudança na cor das fezes. O sangue pode aparecer como faixas vermelhas nas fezes ou fazer as fezes parecerem pretas. Uma mudança de cor também pode ser causada por alimentos, medicamentos e suplementos.
➨Mudança nos hábitos intestinais. Constipação ou diarreia que dura mais de uma semana pode indicar a presença de um pólipo do cólon grande. Mas várias outras condições também podem causar mudanças nos hábitos intestinais.
➨Dor abdominal;
➨Anemia por deficiência de ferro. O sangramento dos pólipos pode ocorrer lentamente ao longo do tempo, sem sangue visível nas fezes. O sangramento crônico rouba o corpo do ferro necessário para produzir a substância que permite que os glóbulos vermelhos transportem oxigênio para o corpo (hemoglobina). O resultado é anemia por deficiência de ferro, que pode fazer você se sentir cansado e com falta de ar.

Diagnóstico

O exame mais sensível e frequentemente usado para examinar pólipos e câncer intestinais é a colonoscopia.
  • Colonoscopia;
  • Colonografia;
  • Sigmoidoscopia;
  • Toque retal.


Tratamento

Pólipos com mais de 1 cm são removidos durante a colonoscopia e examinados ao microscópio. Se os pólipos são muito extensos ou inacessíveis para serem removidos na colonoscopia, pode ser necessário uma ressecção cirúrgica da mucosa. Se é detectado um câncer, pode exigir radioterapia e quimioterapia. Em algumas síndromes, toda a porção do intestino afetada pode ser removida de uma vez (colectomia).

Complicações

Alguns pólipos do cólon podem se tornar cancerosos. Os pólipos anteriores são removidos, menos provável é que eles se tornem malignos.

Prevenção

➽Realizar exames regulares;
➽Mudanças no estilo de vida;
➽Reduzir consumo de álcool;
➽Abandone o cigarro;
➽Praticar exercícios regularmente;
➽Manter uma alimentação rica em fibras;
➽Uso de cálcio e vitamina D.



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