Uma técnica
considerada antiga pode ser eficaz e de fácil acesso na tentativa de conseguir
a tão sonhada maternidade: a inseminação intra-uterina, mais conhecida como
técnica artifical. Muitas mulheres não conseguem engravidar de forma natural e
uma boa saída pode ser a reprodução assistida.
A inseminação
consiste na colocação de espermatozóides preparados dentro do útero. A melhor
indicação para o método é quando existe problema na entrada do útero (canal
cervical). Assim, colocando-se os espermotozóides acima desse ponto,
teoricamente a paciente deveria engravidar.
No processo, alguns
milhões de espermatozóides são colocados na cavidade ovariana, na época da
ovulação. Antes a mulher passa por um processo de estimulação dos ovários por
aproximadamente 10 dias. Administram-se medicamentos que atuam nos ovários,
provocando o desenvolvimento de mais de um folículo e com isso ocorre a
ovulação, liberando mais de um óvulo, o que aumenta as chances de gravidez,
inclusive de gêmeos. Enquanto isso o sêmen recolhido do homem é tratado e
limpo. Depois, cerca 0,5 ml desse material é colocado na cavidade do útero.
Médicos afirmam que a
mulher não deve tentar a inseminação mais de quatro vezes, pois depois disso as
chances de engravidar por esse método são mínimas. A mulher deve partir para
outra alternativa.
Neste método muito simples,
os riscos estão presentes na questão da dosagem de medicação. Se não for bem
dosada pode produzir mais óvulos do que o necessário e resultar em gravidez
múltipla. O segundo é o risco da síndrome de hiperestímulo ovariano, também por
conta da medicação. Segundo informações, a maioria das pessoas que procuram a
inseminação é formada por casais. Depois 5% são solteiros, em busca da produção
independente e 1% é representado por casais homoafetivos.
Outras técnicas para
engravidar podem ser utilizadas se a inseminação artificial não der certo.
Conheça um pouco sobre elas:
- Fertilização in
vitro convencional – Os espermatozóides são colocados junto aos óvulos em um
ambiente artificial (incubadora) que imita o ambiente uterino para ocorrer a
fertilização natural que posteriormente formará o embrião. Por volta do
terceiro dia de desenvolvimento, os embriões são transferidos para o útero com
o auxílio de um cateter. Esse procedimento é indicado para pacientes com fator
de infertilidade tubáreo.
- A injeção
intracitoplasmática de espermatozóide (ICSI) funciona quando a infertilidade é
masculina, quando os espermatozóides estão “fracos” ou há risco de não ocorrer
a fertilização “espontânea” in vitro. Um único espermatozóide é injetado dentro
do óvulo através de micromanipuladores acoplados ao microscópio, provocando a
fertilização.
- Com nome difícil, a
técnica Assisted Hatching é um procedimento executado pelo embriologista sob o
microscópio e consiste em fazer uma pequena abertura na zona pelúcida (capa
protetora) do embrião para facilitar a saída das células na hora da
implantação. Em algumas pacientes com idade próxima aos 40 anos e nos
casos de tentativas previamente falhas de FIV, embriões de baixa qualidade,
embriões com zona pelúcida espessa e embriões descongelados, o Assited Hatching
pode melhorar as possibilidades de implantação do embrião.
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