24 setembro 2012

Inseminação artificial, mudando vidas de formas diferentes



Uma técnica considerada antiga pode ser eficaz e de fácil acesso na tentativa de conseguir a tão sonhada maternidade: a inseminação intra-uterina, mais conhecida como técnica artifical. Muitas mulheres não conseguem engravidar de forma natural e uma boa saída pode ser a reprodução assistida.


A inseminação consiste na colocação de espermatozóides preparados dentro do útero. A melhor indicação para o método é quando existe problema na entrada do útero (canal cervical). Assim, colocando-se os espermotozóides acima desse ponto, teoricamente a paciente deveria engravidar.


No processo, alguns milhões de espermatozóides são colocados na cavidade ovariana, na época da ovulação. Antes a mulher passa por um processo de estimulação dos ovários por aproximadamente 10 dias. Administram-se medicamentos que atuam nos ovários, provocando o desenvolvimento de mais de um folículo e com isso ocorre a ovulação, liberando mais de um óvulo, o que aumenta as chances de gravidez, inclusive de gêmeos. Enquanto isso o sêmen recolhido do homem é tratado e limpo. Depois, cerca 0,5 ml desse material é colocado na cavidade do útero.


Médicos afirmam que a mulher não deve tentar a inseminação mais de quatro vezes, pois depois disso as chances de engravidar por esse método são mínimas. A mulher deve partir para outra alternativa.


Neste método muito simples, os riscos estão presentes na questão da dosagem de medicação. Se não for bem dosada pode produzir mais óvulos do que o necessário e resultar em gravidez múltipla. O segundo é o risco da síndrome de hiperestímulo ovariano, também por conta da medicação. Segundo informações, a maioria das pessoas que procuram a inseminação é formada por casais. Depois 5% são solteiros, em busca da produção independente e 1% é representado por casais homoafetivos.


Outras técnicas para engravidar podem ser utilizadas se a inseminação artificial não der certo. Conheça um pouco sobre elas:


- Fertilização in vitro convencional – Os espermatozóides são colocados junto aos óvulos em um ambiente artificial (incubadora) que imita o ambiente uterino para ocorrer a fertilização natural que posteriormente formará o embrião. Por volta do terceiro dia de desenvolvimento, os embriões são transferidos para o útero com o auxílio de um cateter. Esse procedimento é indicado para pacientes com fator de infertilidade tubáreo.


- A injeção intracitoplasmática de espermatozóide (ICSI) funciona quando a infertilidade é masculina, quando os espermatozóides estão “fracos” ou há risco de não ocorrer a fertilização “espontânea” in vitro. Um único espermatozóide é injetado dentro do óvulo através de micromanipuladores acoplados ao microscópio, provocando a fertilização. 


- Com nome difícil, a técnica Assisted Hatching é um procedimento executado pelo embriologista sob o microscópio e consiste em fazer uma pequena abertura na zona pelúcida (capa protetora) do embrião para facilitar a saída das células na hora da implantação.  Em algumas pacientes com idade próxima aos 40 anos e nos casos de tentativas previamente falhas de FIV, embriões de baixa qualidade, embriões com zona pelúcida espessa e embriões descongelados, o Assited Hatching pode melhorar as possibilidades de implantação do embrião.


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