13 fevereiro 2020

Glândula de Bartholin

Bartholinite é a inflamação de uma glândula chamada Bartholin, localizada na parte interna da vagina, que serve para ajudar a mulher na lubrificação da região vaginal tanto no ato sexual como fora dele. Quando a abertura do Bartholin fica obstruída, o líquido volta para dentro da glândula, formando um cisto de dor aguda.

Se o fluido for infeccioso, provoca uma grande quantidade de pus, que fica por dentro da mucosa da vagina como se fosse um furúnculo, dando origem ao que se chama Bartolinite aguda.

As glândulas de Bartholin localizam-se na parte anterior da vagina, como mostra a imagem abaixo, e têm a função de lubrificá-la, principalmente durante o contato íntimo.

Etiologia

A causa da inflamação da glândula de Bartholin, no caso do aparecimento do cisto, é o acúmulo do líquido lubrificante dentro da própria glândula.

As causas da Bartolinite aguda estão relacionadas com a infecção da glândula de Bartholin por bactérias:

⇝Por conta de uma doença sexualmente transmissível, como Neisseria gonorrhoeae, causadora da gonorreia, ou Chlamydia trachomatis​, responsável pela clamídia através da prática de relações íntimas desprotegidas;

⇝Do trato intestinal, frequentemente Escherichia coli devido a maus cuidados de higiene íntima, como descuido ou lavagem incorreta da região, de trás para a frente.

Em caso de suspeita de bartolinite, deve-se consultar seu médico para ele avaliar, e se for necessário, instituir o melhor tratamento.

Sintomas

Os sintomas da inflamação das glândulas de Bartholin, quando ainda não foram infectadas por bactérias, geralmente só incluem a formação do cisto de Bartholin, podendo a região ficar avermelhada, inchada e dolorida. Porém, normalmente o cisto de Bartholin não apresenta sintomas.

Por outro lado, os sintomas da infecção da glândula de Bartholin incluem:
  • Saída de pus;
  • Região avermelhada, quente, muito dolorida e inchada, semelhante a um furúnculo;
  • Em estágios mais avançados, é visível um nódulo próximo da abertura vaginal;
  • Sensação de bola ou caroço na vagina;
  • Dor e desconforto ao caminhar ou sentar;
  • Dor durante o contato íntimo;
  • Febre.

​​Estes sintomas só acontecem quando as glândulas de Bartholin estão infeccionadas por bactérias.

Tratamento
  • Remédios anti-inflamatórios, analgésicos e antibióticos, quando há infecção; ​​
  • Banhos de assento com água quente;
  • Drenagem cirúrgica do cisto;
  • Marsupialização que é uma técnica cirúrgica;

Cirurgia de remoção ou Bartolinectomia.

O tratamento da inflamação da glândula de Bartholin deve ser realizado sob orientação do médico. Mas um excelente tratamento natural para a inflamação da glândula de Bartholin é o remédio caseiro com chá de barbatimão e aroeira que é feito com 15 g da casca destas plantas e meio litro de água, bebendo 4 xícaras por dia.

Prevenção

O aparecimento do cisto de Bartholin pode ser evitado através do uso de preservativo e a manutenção de hábitos de higiene da região íntima.

Prognóstico

Há uma boa chance de que este problema melhore rapidamente. O cisto de glândula de Bartholin pode responder só com alguns dias de compressas de água morna. Quando algum abscesso requer uma incisão (drenagem), a cura pode levar alguns dias ou semanas, dependendo do tamanho do abscesso. Cistos e abscessos recorrentes (que voltam sempre), tratados com um cateter ou marsupialização, podem levar muito mais tempo para curar. Porém, estes procedimentos são altamente efetivos para impedir que as infecções voltem.



12 fevereiro 2020

Cistite


Cistite é uma infecção e/ou inflamação da bexiga. Em geral é causada por bactérias (cerca de 70 a 90% dos casos são provocados por enterobactérias, do tipo Escherichia coli), presente naturalmente no intestino e importante para a digestão, mas outros micro-organismos também podem provocar cistite. Homens, mulheres e crianças estão sujeitos à doença.

A cistite tem uma frequência maior em mulheres do que em homens, isto devido em grande parte por diferenças anatômicas, os homens possuem uma uretra mais longa, permitindo uma melhor proteção. Em média, a uretra das mulheres mede 4 cm, já os homens contem em média com 20 cm de uretra. A probabilidade de que as bactérias subam a uretra e cheguem à bexiga em um homem é muito menor.

Além disso, a uretra da mulher é bastante próximo ao ânus, outro fator que explica a maior incidência de cistite em mulheres. O risco das mulheres de terem cistite ou infecção urinária é 8 vezes maior do que nos homens. Algumas fontes chegam a mencionar um risco 10 a 20 vezes maior na idade adulta.

Causas e Fatores de Risco

A principal causa é a bactéria (E. Coli) que sobem nas via urinárias, sendo assim, algumas situações podem ser favoráveis ao seu desenvolvimento, tais como:

➨Má higienização das partes íntimas;

➨Relações sexuais;

➨Más formações do aparelho urinário;

➨Cálculos urinários (litíase urinária);

➨Diabetes (tipo I ou II);

➨Sondas vesicais;
Em razão dos cateteres frequentemente utilizados em ambiente hospitalarem, é elevado o número de pessoas acometidas por cistite em hospitais.

➨Na gravidez (há compressão do feto sobre a bexiga, o que impede o esvaziamento total desta);

➨Constipação (prisão de ventre);

➨Menopausa (entre os 50 e 60 anos, o risco de desenvolver cistites recidivantes é relativamente alto), a queda de hormônios neste período reduz o nível de proteção da bexiga. Além disso, há uma alteração do pH vaginal na menopausa, o que favorece a entrada da Escherichia coli (bactéria). Um pH básico ou ácido evita a entrada de bactérias indesejáveis na vagina;

➨Herpes genital;

➨Os espermicidas encontrados em preservativos. Eles aumentam o risco de infecções do trato urinário;

➨Predisposição genética;

➨A baixa imunidade também é um caminho para a doença e pode ser causada por estresse, pneumonia, AIDS, câncer, leucemias e hepatite crônica.

Sinais e Sintomas

  • Sensação de vontade de urinar constante, mesmo indo ao banheiro;
  • Ardência ao urinar;
  • Urinar em jatos curtos e frequentemente;
  • Desconforto ou dor na região pélvica;
  • Urina com cor turva e odor acentuado;
  • Febre.
  • Pouco volume de urina em cada micção.
  • Dor na bexiga, nas costas e no baixo ventre.
  • Desconforto geral.
  • Febre (mais presente nas crianças).
  • Sangue na urina nos casos mais graves.

Diagnóstico

→Anamnese;
→Exames laboratoriais.

Tratamento

→Medicamentoso;
De acordo com o tipo de bactéria encontrada no exame laboratorial.

Complicações

👉A cistite normalmente não traz complicações. No entanto, em alguns casos, se não for corretamente tratada, ela pode permitir que bactérias subissem na região do rim, causando assim uma nefrite ou pielonefrite.

👉Esse tipo de complicação é muito problemático e pode colocar o rim em perigo (risco de insuficiência renal, com diálise).

Prevenção:

⤷Beber água com frequência;

⤷Tentar urinar com frequência;

⤷Urinar depois das relações sexuais favorece a eliminação das bactérias que se encontram no trato urinário;

⤷Cuidados com a higiene pessoal. Mantenha limpas as regiões da vagina e do ânus. Depois de evacuar, passe o papel higiênico de frente para trás e, sempre que possível, lave-se com água e sabão;

⤷Evitar uso de roupas íntimas muito justas ou que retenham calor e umidade;

⤷Evitar o consumo de fumo, álcool, temperos fortes e cafeína. Essas substâncias irritam o trato urinário;

⤷Trocar os absorventes higiênicos com frequência.


10 fevereiro 2020

Edema pulmonar

O edema pulmonar é uma condição caracterizada pelo acúmulo anormal de líquido no interior dos pulmões. Ele ocorre com mais frequência quando o coração encontra dificuldade para bombear o sangue, aumentando a pressão do sangue no interior dos pequenos vasos sanguíneos dos pulmões. Para aliviar essa pressão crescente, os vasos liberam líquido para dentro dos pulmões. Esse líquido interrompe o fluxo normal de oxigênio, resultando em falta de ar e dificuldade respiratória,

Causas

São inúmeras porém as principais causas do edema pulmonar são as doenças cardiovasculares, como:

➡Hipertensão arterial;
➡Infarto;
➡Doenças coronárias ou valvulares e insuficiência cardíaca congestiva;

Todas elas podem provocar a saída de líquido dos capilares que resulta no edema.

Contudo, existem diversas doenças e condições que podem ser fatores de risco para o edema agudo de pulmão.

➫Alta altitude;
➫Pneumonia;
➫Síndrome de angústia respiratória do adulto;
➫Afogamento;
➫Insuficiência renal:
➫Estreitamento das artérias que levam sangue para os rins;
➫Ferimento grave.
➫Diabetes;
➫Obesidade;
➫Inalação de produtos tóxicos;
➫Traumas no tórax;
➫Alcoolismo;
➫Infecções causadas por vírus;
➫Efeito secundário a medicamentos;
➫Aumento súbito do volume sanguíneo, entre outras.

Apesar de poder ocorrer em qualquer idade, o edema pulmonar costuma afetar principalmente idosos, já que essas doenças estão mais presentes em pessoas nessa faixa etária.

Sinais e sintomas

O principal sintoma do edema pulmonar obviamente é a dificuldade de respiração, causando incapacidade do paciente de permanecer deitado, mas também pode incluir:

➮Tosse com sangue (classicamente rosa e espumosa);
➮Sudorese;
➮Muita ansiedade;
➮Tonteira;
➮Palidez;
➮Inchaço nas pernas;
➮Cianose;
➮Pressão arterial elevada.

Diagnóstico
↪Anamnese,
↪Exame físico;
↪Raios X de tórax

Tratamento

Depende da gravidade do caso e pode incluir:

Diuréticos: medicamentos utilizados para remover o excesso de líquido do corpo;

Vasodilatadores: medicamentos que ajudam a aliviar a pressão no coração e controlar a pressão arterial sistêmica, melhorando a performance cardíaca;

Administração de oxigênio por meio de máscara facial, cânula nasal — tubo de plástico flexível com duas aberturas que fornecem oxigênio para cada narina — ou ventilação mecânica.
Aspiração: o líquido é aspirado dos pulmões utilizando um tubo inserido pela garganta.

Prevenção

O edema pulmonar nem sempre é evitável, mas como seu risco está relacionado, na maioria das vezes, a problemas cardíacos, algumas medidas podem ser tomadas no dia a dia para evitar esses problemas. As recomendações já são bem conhecidas:
Evitar fumar,
Manter o peso sob controle,
Praticar atividades físicas,
Medir a pressão arterial,
Controlar o nível de colesterol e triglicérides no sangue,
Limitar o uso de sal
Evitar, na medida do possível, situações de estresse.

Tratamento

O tratamento depende da causa.

⇢O tratamento tem três objetivos⇠

➥Em primeiro lugar, melhorar a função respiratória, que é o mais urgente;

➥Em segundo lugar, tratar a causa subjacente, que no caso de pneumococos pode ser feito com antibióticos.

➥Em terceiro lugar, evitar maiores danos ao pulmão.

Caso não tratado nas primeiras horas o edema pulmonar, especialmente no quadro agudo, pode levar à insuficiência respiratória e cardíaca, frequentemente fatal. Quando o problema é insuficiência cardíaca, medicamentos inotrópicos positivos são usados para melhorar a contratilidade do coração, como os digitálicos. Em casos graves também pode ser necessário ventilação mecânica.

O tratamento depende da causa, mas baseia-se na maximização da função respiratória com máscaras de oxigênio, geralmente usando entubamento e ventilação mecânica e no controlo da situação patológica que o originou. Diuréticos também podem ajudar a diminuir o problema a médio prazo, especialmente quando há inchaço das pernas.


Abscesso

O abscesso é uma bolsa de tecido inflamado preenchido com pus, resultado de quando uma infecção, geralmente bacteriana, penetra a pele e o sistema imune do corpo tenta combatê-la.

Os abscessos podem aparecer em qualquer lugar do corpo, tanto na pele, quanto em órgãos ou tecidos debaixo da epiderme. Porém as manifestações da doença são mais frequentes em áreas de dobra, como as axilas e virilha, por serem áreas com grande concentração de gânglios linfáticos, responsáveis por combater os microorganismos invasores que causam a infecção.

Causas

➨Pode ser causado por vários agentes patogénicos microbiológicos, como as bactérias piogénicas (incluindo, estreptococos, gonococos, entre outros).

Outras causas que podem levar a formação da doença:

➜Microorganismos

O abscesso também pode ser causado por outros microorganismos, como fungos ou infestação de amebas, parasita responsável por abscessos no fígado. A doença atinge os órgãos internos através da corrente sanguínea ou após penetrar os tecidos sobre a pele.

➜Substâncias químicas

A doença também pode ser causada por algumas substâncias químicas, como a essência de terebintina, líquido feito através da destilação de árvores que normalmente é utilizado em misturas de tintas, vernizes e polidores.

➜Bacilo de Koch

O bacilo de Koch, bactéria responsável pela tuberculose, também é capaz de formar abscessos.

Fatores de risco

➠Qualquer um pode adquirir a doença, mas sua ocorrência é mais frequente em pessoas com imunidade baixa, como em casos de:
  • Diabéticos;
  • Obesos;
  • Fumantes;
  • Alcoólatras;
  • Usuários de drogas;
  • Indivíduos expostos a higiene precária;
  • Imunodeficientes;
  • Pessoas que mantém alimentação rica em gorduras, principalmente carne de porco;
  • Pacientes com HIV, problemas circulatórios ou síndrome metabólica;
  • Pacientes em tratamento com corticoterapia ou quimioterapia.
Sinais e sintomas

Os sintomas de um abscesso podem variar de acordo com a área atingida, porém mantém as seguintes características independente da região:

⤍Manifestação de um nódulo, uma elevação na pele ou em qualquer tecido, caracterizado pelo aumento do volume na região;
⤏Dor ao toque;
⤏Inchaço;
⤏Calor;
⤏Rubor;
⤏Edema.


Tratamento

→Pequeno abscesso compressas quentes;

→Abscesso volumoso se faz necessário à drenagem;

→Abscesso de maiores dimensões, a drenagem, deixa um amplo espaço vazio (espaço morto), sofrerá cicatrização por segunda intenção e costuma ser usando drenos artificiais.

→Uso de antibióticos para evitar possível infecção.



07 fevereiro 2020

Vaginose bacteriana


A vaginose bacteriana é a infecção vaginal mais frequente e a principal causa de corrimento vaginal anormal em mulheres em idade reprodutiva. Esta síndrome acomete o trato genital feminino inferior, sendo caracterizada por uma acentuada redução na microbiota vaginal normal, constituída predominantemente pelos lactobacilos, e um crescimento exacerbado de uma variedade de bactérias anaeróbicas.

Causas

A vagina é um órgão naturalmente habitado por diversas bactérias, algumas “boas”, algumas “ruins”. Os lactobacilos são as bactérias “boas” e encontram-se normalmente em maior quantidade (cerca de 95% da população), impedindo o crescimento de bactérias potencialmente causadoras de doenças através do controle do pH vaginal e da competição por alimentos.

A vaginose bacteriana ocorre quando há uma ruptura deste equilíbrio, acarretando em uma diminuição dos lactobacilos e um crescimento da flora “ruim” que pode ser composta por diversas bactérias, entre elas:
  • Gardnerella vaginalis,
  • Prevotella,
  • Porphyromonas,
  • Bacteroides,
  • Peptostreptococcus,
  • Mycoplasma hominis,
  • Ureaplasma urealyticum,
  • Mobiluncus,
  • Fusobacterium;
  • Atopobium vagina.
Sintomas

Podem variar consideravelmente de paciente para paciente, podendo existir até casos em os pacientes não apresentam nenhum sintoma. Contudo, quando é sintomático, os sinais que podem alertar que você sofre de vaginose bacteriana são:

➡Corrimento vaginal de cor branca (ou acinzentada, pouco espesso e que liberta um cheiro desagradável, muito semelhante ao do peixe). Este odor pode se acentuar depois das relações sexuais e antes de chegar à menstruação;

➡Coceira na vulva e na vagina;

➡Sensação de queimação ao urinar.

Diagnóstico

O diagnóstico é baseada no conjunto de sintomas e achados laboratoriais.

Amostras das secreções

→Através do exame das secreções é possível avaliar o pH da vagina (que fica menos ácido na vaginose) e procurar por micro-organismos através de um microscópio. Na vaginose há um teste simples,  feito no próprio consultório, que consiste na adição de hidróxido de potássio 10% na secreção vaginal para aumentar a liberação do característico cheiro forte de peixe.

→Através do exame no microscópio é possível identificar as chamadas clue-cells, células típicas da vaginose bacteriana. Também é possível identificar outros germes que causam corrimento que não a vaginose, como fungos.

→A cultura das secreções para identificação de bactérias não tem papel no diagnóstico uma vez que até 60% das mulheres sem vaginose possuem Gardnerella vaginalis e outras bactérias em suas vaginas. Ter Gardnerella vaginalis não significa que necessariamente a mulher irá desenvolver vaginose.

Tratamento

⟶Em alguns casos, a vaginose bacteriana pode ser totalmente assintomática, dificultando o diagnóstico. Nesses casos, somente um exame laboratorial de papanicolau para constatar a presença da infecção.

⟶Em cerca de 1/3 dos casos, a vaginose desaparece mesmo sem tratamento, devido à recuperação da população natural de lactobacilos na vagina. Portanto, como a chance de cura espontânea é relevante, só indicamos tratamento caso existam sintomas ou se a paciente esteja prestes a realizar uma cirurgia ginecológica.

Antibióticos

O tratamento, quando indicado, é feito com antibióticos por via oral ou intravaginal. Os mais prescritos são o metronidazol ou a clindamicina por sete dias. Tinidazol ou secnidazol também são boas opções.

Os esquemas terapêuticos mais indicados são:

➱Metronidazol comprimidos de 500 mg, por via oral, duas vezes ao dia por 7 dias;

➱Gel de metronidazol 0,75%, um aplicador completo (5 g) por via intravaginal, uma vez ao dia por 5 dias;

➱Creme de clindamicina 2%, um aplicador completo (5 g) por via intravaginal ao deitar por 7 dias;

➱Tinidazol 2 g, por via oral, uma vez ao dia por 2 dias;

➥O consumo de álcool deve ser evitado durante o tratamento com metronidazol, pois essa mistura aumenta o risco de reação do tipo dissulfiram. A abstinência do uso de álcool deve continuar por 24 horas após a conclusão do metronidazol;

➥Quando é prescrito um curso de clindamicina por via intravaginal deve-se evitar relações sexuais com preservativos por até cinco dias após o término do tratamento, pois o antibiótico é feito à base de óleo e enfraquece o látex, diminuindo sua eficácia como barreira de proteção;

➥Como a vaginose não é necessariamente uma DST, não é necessário tratar o parceiro. Não há evidências de que o tratamento do parceiro influencie na taxa de cura da paciente. Em casos de relação homossexual entre mulheres ainda há dúvidas se o tratamento da parceira é necessário.

Complicações

👉Se não tratada pode trazer algumas complicações mais sérias tais como:

➡Inflamação pélvica, a qual envolve a infecção do trato genital superior (DIP);

➡Infertilidade, causada por danos nas trompas de Falópio;

➡Doenças sexualmente transmissíveis como a gonorreia, clamídia, herpes genital, VIH e infecção pelo vírus do papiloma humano (HPV);

Em mulheres grávidas como vaginose bacteriana podem também ter um maior risco de: 

→Corioamnionite (inflamação das membranas fetais);

→Parto prematuro e endometrite pós-parto (irritação ou inflamação do revestimento interno do útero após o parto).