29 outubro 2015

ICC - Insuficiência Cardíaca

A insuficiência cardíaca ocorre quando o seu coração não está bombeando sangue suficiente para satisfazer as necessidades do seu corpo. O resultado disso é que pode haver concentração de fluido nas pernas, pulmões e outros tecidos através do corpo.


A insuficiência cardíaca, também conhecida como insuficiência cardíaca congestiva, é uma condição ou um conjunto de sintomas em que o coração não bombeia sangue suficiente para satisfazer as necessidades do seu corpo.

Causas

A insuficiência cardíaca geralmente se desenvolve gradativamente após uma lesão no coração. Algumas lesões podem incluir um ataque cardíaco, muito esforço para o coração devido a anos de pressão arterial alta e não tratada ou uma válvula cardíaca doente.

As causas comuns da insuficiência cardíaca incluem:

· Doença arterial coronariana;
· Ataque cardíaco anterior (enfarte do miocárdio);
· Pressão arterial alta (hipertensão);
· Doença de válvula cardíaca;
· Doença cardíaca congênita (problema com o qual você nasce);
· Cardiomiopatia (coração aumentado);
· Endocardite;
· Miocardite (infecção do coração);
· Diabetes.

Sintomas

Os sintomas da insuficiência cardíaca nem sempre são óbvios. Algumas pessoas nos primeiros estágios da insuficiência cardíaca podem não ter nenhum sintoma. Outras podem atribuir sintomas como fadiga ou falta de ar a sinais de seu envelhecimento.

Às vezes, entretanto, os sintomas de insuficiência cardíaca são mais óbvios. Devido à incapacidade do seu coração bombear o sangue eficientemente para suprir seus órgãos (como os rins e o cérebro), você pode sentir vários sintomas, incluindo:

®  Falta de ar;
®  Inchaço dos pés e pernas;
®  Falta de energia e cansaço;
®  Dificuldade de dormir à noite devido a problemas respiratórios;
®  Abdômen inchado ou mole, perda de apetite;
®  Tosse com muco "espumante" ou catarro;
®  Aumento de micção à noite;
®  Confusão mental;
®  Memória fraca.

Fatores de Risco

Algumas pessoas estão mais sujeitas que outras a desenvolverem insuficiência cardíaca. Ninguém pode prever com certeza quem irá desenvolvê-la, mas existem fatores de risco conhecidos. Estar ciente dos fatores de risco e visitar um médico para obter tratamento antecipado são boas estratégias para se tratar a insuficiência cardíaca.

Os fatores de risco da insuficiência cardíaca incluem:

· Pressão arterial alta (hipertensão);
· Ataque cardíaco (infarto do miocárdio);
· Válvulas cardíacas anormais;
· Aumento do coração (cardiomiopatia);
· Histórico familiar de doença cardíaca;
· Diabetes.


Diagnóstico:

Somente seu médico poderá dizer se você tem insuficiência cardíaca e o quanto o problema progrediu. O seu médico revisará seu histórico médico, incluindo doenças passadas e presentes, histórico familiar e estilo de vida. Como parte do seu exame físico, o médico verificará seu coração, pulmões, abdômen e pernas para ver se os sinais da insuficiência cardíaca estão presentes.

Para excluir ou confirmar o diagnóstico de insuficiência cardíaca, o seu médico poderá pedir um ou vários dos seguintes testes diagnósticos:

·         Ecocardiograma
·         Eletrocardiograma (ECG)
·         Raio-x do tórax
·         Teste ergométrico (teste de estresse)
·         Cateterismo cardíaco

Se você tiver insuficiência cardíaca, o seu médico também pode rastrear sua fração de ejeção com o tempo. A fração de ejeção é definida como a porcentagem de sangue que é bombeado para fora do coração durante cada batimento. É um indicador chave da saúde do seu coração e é frequentemente usada por médicos para determinar como seu coração está funcionando como bomba.




19 outubro 2015

Por que a Infecção Urinária é mais comum nas Mulheres?

A infecção urinária ataca 25% da população feminina, sem distinção de idade. Entenda qual diferença na anatomia das mulheres favorece essa doença.




O ataque de bactérias ao sistema urinário é capaz de provocar uma vontade de fazer xixi a toda hora, um ardor e uma dorzinha que insistem em aparecer nas idas ao banheiro. A infecção mais comum é chamada cistite e acomete a bexiga. Se não for tratada direito pode atingir os rins e, daí, passa a ser conhecida como pielonefrite. Febre, mal-estar e pontadas na lombar região acima do bumbum denunciam que os micro-organismos alcançaram esses órgãos, o que afeta funções como a de filtrar as impurezas.

Mulheres, as maiores vítimas

A culpa é da uretra, canal por onde passa a urina, que é bem mais curta nas mulheres. Os homens são protegidos porque, como ela é até cinco vezes maior neles, os micróbios não chegam à bexiga com facilidade. A gestação torna a mulher ainda mais vulnerável por causa de alterações hormonais e baixa imunidade. O uso de sonda, o estresse e a mania de segurar o xixi também colaboram.

Uma bactéria que vem do intestino

Escherichia coli é a maior vilã entre os casos de cistite. Ela atua na digestão e costuma fixar moradia no intestino. Mas quando vai parar no lugar errado, ou seja, no aparelho urinário, lá vem encrenca. Por isso, a limpeza com papel higiênico deve ser feita de frente para trás e não ao contrário.

Remédio que livra do mal

Para dar um fim às bactérias que causam todo esse prejuízo, a melhor saída é usar antibióticos. O medicamento deve ser escolhido pelo médico após um exame minucioso que aponta o tipo de microrganismo. E precisa ser tomado direitinho. Errar a dose, abandonar o tratamento ou exagerar contribui para a resistência bacteriana. Isso fortalece o exército dos micróbios e dificulta sua extinção.

Laranja pode?

Limão, abacaxi, kiwi e outras frutas ácidas são acusadas de piorar a infecção urinária. Mas, não é preciso excluir esses alimentos do cardápio, até porque eles favorecem o sistema imunológico. Basta não exagerar. Agora, o que realmente prejudica pra valer é o tabagismo. Isso porque o cigarro dispara reações inflamatórias em todo o organismo.

Você sabia?

A infecção urinária ataca 25% da população feminina. Desde a menina que não se limpa direito até a senhora na menopausa, todas são candidatas.



15 outubro 2015

Epilepsia como ajudar uma pessoa com convulsão

Em pleno século 21, eua convivem com a peste, que matou milhões na idade média

Peste bubônica, a forma mais comum da doença, afeta os nódulos linfáticos e causa gangrena


Peste bubônica, a forma mais comum da doença, afeta os nódulos linfáticos e causa gangrena.

Os Estados Unidos levaram o homem à Lua há quase 50 anos, mas americanos ainda morrem de uma doença que arrasou a Europa na Idade Média.

Por que isso ocorre?

A chamada peste negra causou cerca de 50 milhões de mortes na África, Ásia e Europa no século 14. A epidemia dizimou metade da população europeia.

O último surto em Londres foi a Grande Praga de 1665, que matou um quinto dos moradores da cidade. Depois houve uma pandemia na China e na Índia no século 19, que ceifou mais de 12 milhões de vidas.

A doença, contudo, não ficou relegada ao porão da história. Ainda é endêmica (mantida sem necessidade de contaminação do exterior) em Madagascar, na República Democrática do Congo e no Peru. E o mais surpreendente é que ela ainda mata pessoas nos EUA.

Até o momento há registros de 15 casos no país em 2015, com quatro mortes - ante uma média de sete casos por ano neste século, segundo o Centro para Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) do governo americano.

A bactéria responsável pela doença - Yersinia pestis - entrou nos EUA em 1900, por meio de barcos a vapor infestados de ratos, de acordo com Daniel Epstein, da Organização Mundial da Saúde (OMS).

"A praga era bastante presente (nos EUA), com epidemias em cidades portuárias da costa oeste. Mas o último surto urbano da praga foi em Los Angeles em 1925. Daí se espalhou por meio de ratos do campo, e assim se entrincheirou em partes do país", afirma Epstein.
Se não for tratada, a doença - tipicamente transmitida a humanos por pulgas - tem um índice de mortalidade de 30% a 60%. Antibióticos, contudo, são efetivos se há diagnóstico precoce.
A praga
Mais de 80% dos casos nos EUA são de peste bubônica, a forma mais comum da doença, que afeta os nódulos linfáticos e causa gangrena. Há outros dois tipos, a séptica, que causa infecção no sangue, e a pneumônica, que afeta os pulmões.

A doença pode ser difícil de identificar em seus estágios iniciais, porque os sintomas, que normalmente se desenvolvem após sete dias, parecem com o de uma gripe comum - um teste de laboratório pode confirmar o diagnóstico.

A maioria dos casos ocorre no verão, quando as pessoas passam mais tempo em áreas externas. Essas áreas nos EUA são os Estados do Novo México, Arizona, Califórnia e Colorado, segundo o CDC.

"O conselho é se precaver contra mordidas de pulgas e não manusear carcaças de animais em áreas endêmicas da praga", diz Epstein.

Todos os casos de 2015 no país foram registrados nesses Estados, ou outros Estados a oeste do meridiano 100, que divide o país no meio - Amesh Adalja, um especialista em doenças infecciosas da Universidade de Pittsburgh, refere-se a esse meridiano como a "linha da praga".

"O cão-da-pradaria (mamífero roedor) é o principal meio de transmissão da praga, e ele se concentra a oeste do meridiano 100", diz Adalja. A geografia e o clima do oeste dos EUA favorecem a presença desses roedores, e como eles são "animais sociais", acabam contribuindo na proliferação de pulgas infectadas.

O furão-do-pé-preto e o lince-do-Canadá são outras espécies suscetíveis, afirma Danielle Buttke, epidemiologista do Serviço Nacional de Parques dos EUA.

A existência desses "reservatórios animais" explica a dificuldade em erradicar a praga, afirmam especialistas.

A única doença humana erradicada até o momento, a varíola, não existe em animais. O mesmo ocorre com a poliomielite, que a OMS trabalha para erradicar, mas ainda é endêmica em três países - Nigéria, Afeganistão e Paquistão (e também na Síria desde a atual guerra civil).

"A não ser que exterminemos os roedores, (a praga) sempre vai estar por aí", afirma Epstein.

Por outro lado, cientistas no Centro Nacional de Saúde da Vida Selvagem dos EUA vêm trabalhando com parques no desenvolvimento de vacinas orais para proteger furões-do-pé-preto e cães-da-pradaria - esses últimos parecem preferir iscas com sabor de manteiga de amendoim.

Uma vacina injetável para os furões também foi criada. Isso abre a possibilidade de eliminar a doença nesses animais, ao menos nos parques nacionais mais visitados dos EUA.

A pesquisa sobre a doença está em um estágio "vibrante", afirma Adalja, com cientistas trabalhando em diagnósticos e vacinas humanas efetivas.

Isso ocorre porque a praga foi classificada como uma "arma biológica categoria A", segundo o pesquisador. Uma média de sete casos por ano é uma coisa, mas o risco de uma guerra biológica, ainda que remoto, é algo bem diferente.