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09 março 2020

Gordura no fígado (Esteatose Hepática)

Fígado gorduroso, também conhecido como esteatose hepática ou doença hepática gordurosa é uma condição reversível na qual grandes quantidades de triglicerídeos (um tipo comum de gordura) acumulam anormalmente nas células do fígado (hepatócito) formando grandes vesículas (vacúolos). Esse processo de acumulação de gordura nas células é denominado cientificamente como esteatose e pode evoluir para quadros graves de cirrose e insuficiência hepática.
A prevalência na população geral varia entre 10 e 33% dependendo do país, aumentando para 75% em obesos e 90% em alcoolistas (consumo de 2 ou mais copos por dia).
O fígado é um órgão de primordial importância, sendo a principal unidade de fabricação de proteínas sanguíneas, metabolismo de toxinas e medicamentos, produção de linfa e um dos responsáveis pela transformação das proteínas, dos açúcares e das gorduras que ingerimos.

Classificação

Esteatose hepática associada ao álcool;
Esteatose hepática não-associada ao álcool.  

Causas

Não se sabe exatamente por que alguns indivíduos desenvolvem esteatose hepática não alcoólica, mas algumas doenças estão claramente ligadas a esse fato. Podemos citar:

➜Consumo de álcool - O consumo frequente de bebidas alcoólicas é a principal causa de esteatose e esteato-hepatite;
Desnutrição;

➜Diabetes mellitus Tipo 2 mal controlada - A resistência à insulina também estão intimamente relacionados ao acúmulo de gordura no fígado;

➜Hepatites virais;

➜Hepatotoxinas como certos cogumelos alucinógenos;

➜Presença de Klebsiella pneumoniae no intestino (é uma espécie de bactéria gram-negativa);

➜Obesidade – Mais de 80% dos pacientes com esteatose hepática são obesos. Quanto maior o sobrepeso, maior o risco;

➜Colesterol elevado – Principalmente níveis altos de triglicerídeos;

➜Medicamentos;

➜Apneia obstrutiva do sono;

➜Hipotiroidismo;

➜Cirurgias abdominais;

➜Gravidez - A esteatose hepática é mais comum no sexo feminino, provavelmente por ação do estrogênio.

Fatores de risco
  • Os fatores de risco;
  • Excesso de triglicerídeos;
  • Excesso de colesterol LDL;
  • Terceiro trimestre da gravidez;
  • Grande perda de peso brusca;
  • Má nutrição.

Sintomas

Essa doença demora a apresentar sintomas que podem passar despercebido até que surjam complicações. Nos primeiros anos, dentre os sintomas possíveis estão:

  • Desconforto abdominal;
  • Pequeno aumento do tamanho do fígado;
  • Perda de apetite.

Alguns pacientes com esteatose hepática queixa-se de fadiga e sensação de peso no quadrante superior direito do abdômen. Não há evidências, entretanto, que esses sintomas estejam relacionados ao acúmulo de gordura no fígado. Há pacientes com graus avançados de esteatose que não apresentam sintoma algum.

O aumento do tamanho do fígado, chamado de hepatomegalia, pode ser detectável através do exame físico nos pacientes com esteatose mais avançada ou esteato-hepatite. Nesses casos, a dor e o desconforto na região do fígado estão justificados.

O que diferencia o acúmulo de gordura benigno da esteatose hepática do acúmulo de gordura prejudicial da esteato hepatite é a presença de inflamação no fígado. Ambas situações não costumam causar sintomas. Clinicamente é impossível distingui-los.

Diagnóstico
  • Anamnese;
  • Exames Laboratoriais;
  • Exames por Imagens.

A história clínica, exame físico e análises laboratoriais são imprescindíveis para a avaliação do paciente. Sorologias para hepatite A, B e C são necessárias para descartar a presença de hepatite viral.

As análises laboratoriais servem para avaliar o grau de lesão do fígado através das chamadas enzimas hepáticas (TGO e TGP ou AST e ALT) e de outros marcadores de doença do fígado, como a gama GT. Na esteatose hepática, as enzimas do fígado estão normais, enquanto na esteato-hepatite há aumento das mesmas.

Os exames por imagem, nem sempre é possível diferenciar casos de esteatose, principalmente em fase avançada, da esteato-hepatite.

A ultrassonografia, consegue-se ver bem a gordura, mas não possui sensibilidade suficiente para descartar ou confirmar a presença de inflamação no fígado, bem como não conseguem distinguir a esteato-hepatite das outras causas de hepatite.

Graus de esteatose hepática

Geralmente é possível quantificar a quantidade de gordura acumulada no fígado através da ultrassonografia.

Esteatose hepática grau 1 (esteatose hepática leve) quando há pequeno acúmulo de gordura;

Esteatose hepática grau 2 quando há acúmulo moderado;

Esteatose hepática grau 3 quando há grande acúmulo de gordura no fígado.

Biópsia hepática - O único modo de se diagnosticar uma esteato-hepatite com certeza é através da biópsia hepática. Este procedimento costuma ser indicado apenas nos pacientes com sinais clínicos, radiológicos e/ou laboratoriais de lesão do fígado. 
O paciente com um esteatose leve não precisa se submeter à biópsia.

Tratamento

Esta doença não tem um tratamento específico, sendo a assim o objetivo é o foco em tratar sua causa. Devem-se adotar medidas que conduzam à regressão e ao desaparecimento da esteatose ou que evitem a progressão para situações mais graves.

➡Perda de peso;

➡Prática de atividade física;

➡Dieta hipocalórica;

➡Consumo de álcool - A suspensão do consumo de álcool é extremamente necessária para evitar que uma esteatose evolua para esteato-hepatite e cirrose hepática.

➡Doença cardiovascular, Pacientes com esteatose hepática apresentam maior risco de doenças cardiovasculares, por isso, o controle dos fatores de risco é essencial para diminuir o risco de complicações cardíacas.

➡Vacinação contra hepatite A e B.

Complicações

Quando não tratada, ela pode evoluir para uma inflamação do fígado chamada esteato-hepatite. 20% dos casos desta inflamação que não são tratados podem evoluir para uma cirrose hepática, situação em que o tecido do fígado pode ser substituído por fibroses. Se a cirrose avançar, pode ser necessário um transplante de fígado. Além disso, a cirrose é um fator de risco comum para o câncer de fígado (hepatocarcinoma).


03 março 2020

Diabetes Mellitus

Diabetes é uma doença causada pela produção insuficiente ou má absorção de insulina. A insulina é um hormônio que tem a função de quebrar as moléculas de glicose(açúcar) transformando-a em energia para manutenção das células do nosso organismo.

O pâncreas é uma glândula mista, com função exócrina e endócrina, localizada na cavidade abdominal. Sua função exócrina consiste na excreção de suco pancreático pelas células acinares no duodeno, e sua função endócrina, secreta insulina e glucagon pelas ilhotas pancreáticas no sangue.

O Diabetes Mellitus é uma síndrome de etiologia múltipla, que acomete a função endócrina do pâncreas, especificamente as células betas pancreáticas, responsáveis pela secreção da insulina. Trata-se, portanto de uma doença metabólica, caracterizada por hiperglicemia crônica, resultante de defeitos na secreção de insulina, podendo alterar o metabolismo de proteínas, carboidratos e lipídios.
Classificação

Diabetes Mellitus tipo 1 (DM1) ou insulinodependente, que ocorre por diminuição ou ausência da secreção de insulina pelas células beta, das ilhotas de Langerhans no pâncreas. Podendo ter sido ocasionada por fatores ambientais e autoimunes (destruição das células beta). O portador da doença (conhecido por diabético), geralmente apresenta massa corpórea bem diminuída;

Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) ou insulina-independente, que ocorre devido à resistência à insulina, e está intimamente associado à obesidade na maioria dos casos.
Existem ainda, outros tipos de diabetes (diabetes secundárias), que podem ser desencadeadas por doenças pancreáticas (vírus e/ou toxinas), doenças endócrinas (acromegalia e síndrome de Cushing).

Diabetes gestacional, ocorre por uma reação de intolerância à glicose durante o período gestacional. As taxas de açúcar no sangue ficam acima do normal, mas ainda abaixo do valor para ser classificada como diabetes tipo 2.

Toda gestante deve fazer o exame de diabetes, regularmente, durante o pré-natal. Mulheres com a doença têm maior risco de complicações durante a gravidez e o parto.

Esse tipo de diabetes afeta entre 2 e 4% de todas as gestantes e implica risco aumentado do desenvolvimento posterior de diabetes para a mãe e o bebê.

Sintomas

Os principais sintomas do diabete são:

Fome e sede excessiva e vontade de urinar várias vezes ao dia.

Diabetes tipo 1:
  • Poliúria (aumento do volume urinário);
  • Polidipsia (aumento da sede);
  • Perda de peso;
  • Polifagia (fome excessiva);
  • Visão turva;
  • Fadiga;
  • Mudanças de humor;
  • Náusea e vômito.

Diabetes tipo 2:
  • Polifagia (fome excessiva),
  • Polidipsia (aumento da sede),
  • Poliúria (aumento do volume urinário),
  • Visão turva.
  • Doenças circulatórias;
  • Cistite Infecções frequentes na bexiga,
  • Pielonefrite infecções nos rins,
  • Infecções de pele;
  • Feridas que demoram para cicatrizar.

Fatores de risco

Diversos fatores podem ser considerados de risco para o desenvolvimento da doença, dentre os quais podemos citar como mais prevalentes.
  • Obesidade;
  • Hereditariedade;
  • Sedentarismo e a alimentação inadequada.
Outros fatores de risco que pode contribuir para o desenvolvimento do diabetes:

Etnia;
Idade acima de 45 anos - Apesar de ser uma doença cada vez mais prevalente em jovens, o diabetes tipo 2 é mais comum em indivíduos acima de 45 anos. Provavelmente, a queda na massa muscular e o aumento da gordura corporal que ocorrem com o envelhecimento desempenham papel importante nestes pacientes;
Uso de Cigarro, indivíduos que fumam apresentam 40% mais chances de desenvolver diabetes tipo 2 do que não fumantes;
Glicemia de jejum alterada;
Dieta hipercalórica;
Hipertensão;
Síndrome dos ovários policísticos (SOP), mulheres portadoras de SOP apresentam frequentemente resistência à insulina e, consequentemente, riscos de desenvolver diabetes tipo 2;
Diabetes gestacional;
Uso de corticoides – O uso prolongado de corticoides pode desencadear a diabetes;
Diagnóstico de pré-diabetes;
Colesterol alto ou alterações na taxa de triglicérides no sangue;
Sobrepeso, principalmente se a gordura estiver concentrada em volta da cintura;
Doenças renais crônicas;
Mulher que deu à luz criança com mais de 4kg;
Distúrbios psiquiátricos - esquizofrenia, depressão, transtorno bipolar;
Apneia do sono.

Tratamento

Tratamento para o diabetes do tipo 1

Os pacientes que apresentam diabetes do Tipo 1 precisam de injeções diárias de insulina para manterem a glicose no sangue em valores considerados normais.

Recomendam que a insulina deva ser aplicada diretamente na camada de células de gordura, logo abaixo da pele.

Os melhores locais para a aplicação de insulina são barriga, coxa, braço, região da cintura e glúteo.

Além da insulina, alguns medicamentos podem ser inclusos no tratamento.

Tratamento para o diabetes do tipo 2

Já para os pacientes que apresentam diabetes Tipo 2, o tratamento consiste em identificar o grau de necessidade de cada pessoa e indicar, conforme cada caso, os seguintes medicamentos/técnicas:

Inibidores da alfaglicosidase: impedem a digestão e absorção de carboidratos no intestino;

Sulfonilureias: estimulam a produção pancreática de insulina pelas células;

Glinidas: agem também estimulando a produção de insulina pelo pâncreas.

O Diabetes Tipo 2 normalmente vem acompanhado de outros problemas de saúde. Por isso, é essencial manter acompanhamento médico para tratar, também, dessas outras doenças, que podem aparecer junto com o diabetes.

Complicações

O diabetes, quando não tratado corretamente, pode evoluir para formas mais graves e apresentar diversas complicações tais como:
👉Lesões circulatórias - Pé Diabético;
👉Lesões na Pele;
👉Alteração de humor, ansiedade e depressão;
👉Doença cardíaca;
👉Lesões renais;
👉Lesões oculares;
👉Lesões neurológicas;
👉Doença do foro dentário;
👉Disfunção sexual.

Prevenção

A melhor forma de prevenir o diabetes e diversas outras doenças é a prática de hábitos saudáveis.
Comer diariamente verduras, legumes e, pelo menos, três porções de frutas;
Reduzir o consumo de sal, açúcar e gorduras;
Parar de fumar;
Praticar exercícios físicos regularmente, (pelo menos 30 minutos todos os dias);
Manter o peso controlado.







29 fevereiro 2020

Colite


A colite ocorre quando há inflamação do intestino grosso (cólon). A doença pode ser tanto aguda quanto crônica, dependendo de sua gravidade.

Tipos

Existem diversos tipos de colite.

➥Colite ulcerativa

A colite ulcerativa é uma inflamação do intestino caracterizada pela presença de várias úlceras na parede intestinal que causam muito desconforto. As úlceras podem aparecer ao longo do intestino, em partes isoladas ou na parte final.  
A causa da colite ulcerativa ainda não é bem esclarecida, mas é possível que aconteça devido a fatores genéticos, muitas vezes relacionados ao sistema imune, e a infecções por vírus ou bactérias.

➥Colite isquêmica

A colite isquêmica é mais comum do lado esquerdo do cólon. Sintomas comuns são diarreia, dor abdominal e sangramento intestinal.

➥Colite por CMV (causado por infecção viral)

A colite por citomegalovírus é uma forma da doença causada por infecção viral na região do cólon. Este tipo de colite também pode ser contraído via relação sexual desprotegida, além de transfusões de sangue, saliva, urina e gotículas respiratórias.

➥Doença de Crohn (enterite regional)

A Doença de Crohn é uma doença inflamatória séria do trato gastrointestinal, que afeta predominantemente a parte inferior do intestino delgado e o intestino grosso (cólon). Este é um tipo crônico da doença e é provocado por uma desregulação do sistema imunológico.

➥Enterocolite

A Enterocolite é um tipo de colite que pode ser provocado tanto por infecção bacteriana ou viral quanto por medicamentos e intoxicação alimentar.

➥Colite pseudomembranosa

A colite pseudomembranosa é uma inflamação do cólon que acontece quando, em determinadas circunstâncias, uma bactéria chamada Clostridium difficile lesiona o intestino grosso por meio de sua toxina, levando à diarreia e ao surgimento de placas esbranquiçadas no interior do cólon.

Causas

👉Múltiplas razões podem levar uma pessoa a desenvolver um quadro de colite.

👉Infecções agudas e crônicas, incluindo intoxicação alimentar;

👉Distúrbios inflamatórios (principalmente nos casos de colite ulcerativa, Doença de Crohn, colite linfocítica e colagenosa);

👉Síndrome do intestino irritável;

👉Ausência de fluxo sanguíneo (no caso da colite isquêmica);

👉Radiação passada para o intestino grosso.

Sintomas

Os sintomas de colite também costumam variar de acordo com o tipo da doença. No geral, porém, eles podem apresentar sinais e sintomas em comum, como:
  • Dilatação abdominal;
  • Dor abdominal constante ou recorrente;
  • Fezes com sangue;
  • Calafrios;
  • Necessidade constante de evacuar;
  • Diarreia;
  • Desidratação;
  • Febre;
  • Aumento na flatulência.

Diagnóstico

➨Exame Físico;
➨Toque retal;
➨Exames Laboratoriais:
  • Exames de sangue,
  • Urina;
  • Fezes.

➨Exames de imagem:
  • Colonoscopia
  • Tomografia computadorizada;
  • Enema de bário.

Enema de bário

→Introdução de um meio de contraste radiopaco chamado "barite". Injetado no cólon através de uma cânula inserida pelo o ânus, este líquido opacificante permite que o radiologista visualize o cólon.

Tratamento

O tratamento de colite depende muito da causa subjacente, tem como objetivo estabilizar os sinais vitais do paciente e ajudar a controlar a dor.
  • Reidratação por via oral ou intravenosa;
  • Medicamentosos;
  • Cirúrgicos nos casos mais graves.

Complicações possíveis

Se não for tratada, colite pode evoluir para complicações mais graves.
  • Sangramento;
  • Perfuração no cólon;
  • Megacólon tóxico;
  • Lesão (ulceração).


Prevenção

A prevenção também depende da causa específica da colite. Em geral, uma boa alimentação e a prática de hábitos saudáveis ajudam a prevenir doenças gastrointestinais.




27 fevereiro 2020

Esclerose Múltipla


A EM é uma doença neurológica, crônica e autoimune, em que as células de defesa do organismo atacam o próprio sistema nervoso central, provocando lesões cerebrais e medulares.

Na esclerose múltipla, o sistema imunológico começa a agredir a bainha de mielina (capa que envolve todos os axônios) que recobre os neurônios e isso compromete a função do sistema nervoso.

A Bainha de Mielina é uma capa de tecido adiposo que protege suas células nervosas. Estas células são parte do seu sistema nervoso central, que transporta mensagens entre o seu cérebro e o resto do seu corpo.




Causas

De certeza não se conhecem ainda as causas da doença. Porém, algumas literaturas relatam que as causas estão relacionadas com:

➠Predisposição genética (com alguns genes já identificados que regulam o sistema imunológico);
➨Fatores ambientais,
➨Infecções virais;
➨Tabagismo.

A doença incide geralmente entre 20 e 40 anos de idade, predominando entre as mulheres. 

Sintomas

→Os sintomas da doença variam conforme região afetada.

Os mais comuns são:
  • Fadiga;
  • Parestesias (dormências ou formigamentos);
  • Nevralgia do trigêmeo (dor ou queimação na face);
  • Escotoma - (embaçamento ou perda visual),
  • Diplopia - (visão dupla);
  • Perda da força muscular,
  • Dificuldade para deambular;
  • Espasmos
  • Rigidez muscular (espasticidade);
  • Esfincterianas: dificuldade de controle da bexiga (retenção ou perda de urina) ou intestino;
  • Disfunções na visão,
  • Vertigem,
  • Perda de força muscular,
  • Alteração de sensibilidade
  • Equilíbrio.
  • Alterações de humor,
  • Depressão
  • Ansiedade.

Diagnóstico

➥História Clínica;
➥Ressonância magnética;
➥Coleta líquido cefalorraquidiano – LCR
➥Exames de sangue;
➥Exames de neurofisiologia.

Tratamento

➟Medicamentosos;
➟Terapias de reabilitação;
➟Terapias ocupacionais;
➟Psicoterapias
➟Fonoaudiologia.

Diagnosticar a doença precocemente faz toda a diferença. Quanto mais cedo o tratamento é iniciado, maior a chance de modificar a longo prazo o curso natural da esclerose múltipla, reduzindo o número de surtos, lesões e sequelas neurológicas.



25 fevereiro 2020

Atelectasia

Atelectasia é um colapso total ou parcial do pulmão ou do lóbulo pulmonar, que acontece quando os alvéolos (pequenos sacos pulmonares) se esvaziam.


Causa

→A principal causa de atelectasia é a obstrução de um dos brônquios (ramificações da traqueia que conduzem diretamente aos pulmões).

→Acúmulo de secreções espessas, formando uma “rolha” que obstrui os brônquios ou bronquíolos;

→Compressão por um tumor;

→Derrame plural (líquido na cavidade pleural);

→Pneumotórax (ar na cavidade torácica);

→Aspiração de corpo estranho (principalmente nas crianças);

→Anestesia geral;

→Cirurgias efetuadas no tórax ou no abdome superior.


Sintomas

Variam em função da extensão da lesão e da velocidade de sua instalação.

Os sintomas não costumam ser muito evidentes e muitas vezes são confundidos com os da doença causal.

Os sintomas mais comuns da atelectasia incluem:
  • Dificuldade para respirar;
  • Respiração rápida e superficial;
  • Tosse persistente;
  • Dor constante no peito.


Diagnóstico

↪Raio X do tórax;
↪USG;
↪TC - Tomografia computadorizada;
↪Broncoscopia.

Tratamento

➦Suplementação de oxigênio:

➪CPAP - Trata-se de um equipamento que comprime o ar e, por meio de uma máscara que encobre o nariz e a boca do paciente, libera um fluxo de ar contínuo nas vias aéreas. Esse fluxo ininterrupto seria capaz de expandir os alvéolos, sem deixá-los colapsar novamente;

➪BiPAP - Funciona da mesma maneira que o CPAP, apenas com duas pressões diferentes: uma para a hora da inalação e outra, mais branda, para não atrapalhar na hora de expirar o ar;

➪Fisioterapia respiratória;

➪Medicamentosos;

➪Cirurgico.

Complicações
  • Hipoxemia - Baixa oxigenação sanguínea;
  • Fibrose pulmonar;
  • Pneumonia;
  • Insuficiência respiratória.