Bebês
nascidos prematuramente correm maiores riscos de desenvolver doenças mentais
mais tarde em suas vidas, dizem pesquisadores da Suécia e Grã-Bretanha.
Os testes
recomendados para detectar um câncer de ovário em mulheres com boa saúde são
inúteis e, no geral, prejudiciais, concluiu um grupo de pesquisadores
americanos.
Estes exames, que
consistem na análise do sangue para detectar a substância e os marcadores
biológicos vinculados ao câncer e em uma ultrassonografia de ovários, não
permitem reduzir a mortalidade, segundo um grupo de trabalho da Força-tarefa do
Serviço Preventivo dos Estados Unidos.
Além disso, estes
procedimentos produzem muitos falsos positivos, que levam a intervenções
cirúrgicas sem necessidade e com uma elevada taxa de complicações.
"Não existe um
método eficaz de detecção do câncer de ovário que permita reduzir a
mortalidade", afirma Virginia Moyer, presidente deste grupo de trabalho.
O grupo afirma que
não há testes de rotina recomendados para mulheres que não apresentem sintomas
de câncer de ovário e que não portam mutações genéticas como as encontradas nos
genes BRCA1 e BRCA2, que aumentam o risco de sofrer a doença.
Outras associações
médicas americanas já realizaram recomendações similares à do grupo federal,
como Associação Americana Contra o Câncer e o Congresso Americano de Obstetras
e Ginecologistas.
O grupo de trabalho
do serviço de prevenção americano, formado por médicos especialistas
independentes e nomeados pelo governo federal, já havia considerado inúteis a
mamografia de rotina para mulheres com menos de 50 anos e, no caso dos homens,
um teste de detecção do câncer de próstata conhecido como PSA.
Enquanto existe um
consenso na comunidade médica no que se refere às recomendações dos testes de
detecção do câncer de ovário, não acontece a mesma coisa no que se refere aos
testes de próstata e mamografias que são alvo de grandes controvérsias entre os
especialistas.
O câncer de ovário é
bem raro, e são registrados 22.200 novos casos e 15.500 mortes por ano nos
Estados Unidos.
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