18 abril 2014

Pesquisa diz que azeite de oliva protege contra alzheimer


Um estudo feito por pesquisadores da Faculdade de Farmácia  da Universidade de Louisiana mostrou que o azeite extravirgem de oliva ajuda a reduzir o risco de doença de Alzheimer.  Trabalhos anteriores diziam que os benefícios do azeite de oliva são atribuíveis à alta concentração de gorduras monoinsaturadas, mas os pesquisadores da Universidade de Louisiana descobriram que o agente de proteção real pode ser uma substância chamada oleocantal, que ajuda a proteger as células nervosas de danos.


O principal autor da investigação, dr. Amal Kaddoumi, e sua equipe fizeram um estudo utilizando  ratos para determinar se o oleocantal ajuda a diminuir o acúmulo de beta-amiloide no cérebro. O pepsídeo beta-amiloide é o principal componente das placas de amiloides encontradas no cérebro das pessoas com Alzheimer. Cientistas testaram os efeitos do oleocantal no cérebro de ratos de laboratório e encontraram um padrão consistente em que o composto aumentou a produção de duas proteínas e enzimas-chave que se acredita serem fundamentais para a remoção de beta-amiloide no cérebro. 

Os autores concluíram que o azeite de oliva extravirgem, especialmente se associado à chamada dieta do Mediterrâneo, tem o potencial de reduzir o risco da doença de Alzheimer e de outras demências neurodegenerativas. Esta e outras pesquisas confirmam como pequenas modificações de estilo de vida, incluindo a alimentação, ajudam a prevenir doenças crônicas. É importante notar que esse estudo utilizou o azeite de oliva prensado a frio, que é o único óleo de oliva que proporciona benefícios à saúde. Consumir uma a duas colheres de sopa de azeite de oliva extravirgem diariamente é, portanto, um bom recurso para se proteger do mal de Alzheimer.



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